segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Início de tudo

O começo disso aqui, que eu pessoalmente não sei no que vai resultar, está se dando em um simples dia de segunda-feira. Acabei de voltar do Hospital e estou em casa, excepcionalmente, às cinco. A bem da verdade, estes não são tempos exatamente "simples", como eu acabei de dizer. Ando passando uns dias de provação... Abusei do descontrole financeiro nos últimos meses e nos últimos dias tenho vivido plenamente a FALÊNCIA. Sim, ando totalmente quebrado - não que minha vida financeira fosse grandiosa, bem organizada ou, sequer, própria - e não gasto um só real próprio há uma semana. Meu irmão financiou o mercado da semana e estou me virando com isso... Mas afinal, o que traz à mim o passar por uma situação de provação? O que florece em mim após a passada por algum período em que não posso satisfazer meus desejos - alguns deles triviais, outros nem tanto? Acho que as perguntas serão respondidas pelo senhor de tudo: o Tempo; que eu desejo que seja curto. Jó desejou o mesmo, mas talvez de uma forma diferente. Phillip Carey é a figura mais próxima, talvez por sair do mesmo círculo, porém cair para muito mais longe do que eu espero cair. De qualque forma, ele aprendeu muito tanto com a queda quanto com o retorno e com o abandono de tudo depois, sempre sob uma perspectiva estoicamente pró-ativa (Se é que os filósofos me permitiriam usar tais termos); e eu acredito ter aprendido a aprender com as infatibilidades da vida lendo sobre ele. Eu recomendo que faça o mesmo: Tão apaixonada e vária, esta vida tão plena e tão rica lhe dá vontade de conquistar mais Servidão Humana
Of Human Bondage
William Summerset Morgan (1874-1965)
Baixe em: http://www.gutenberg.org/etext/351 Saiba algo sobre em: http://en.wikipedia.org/wiki/Of_Human_Bondage Viva a informação livre!

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu acho que sei no que isso vai resultar, meu caro Gabriel. Escrever é um verdadeiro bálsamo na vida de uma pessoa. E quando se despejam palavras assim, sem compromisso, a coisa flui de forma tão graciosa que nem se dará conta do bem que faz a si mesmo e àqueles que terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre ti.

Como jornalista, posso garantir que tens futuro. Salvo alguns preciosismos que não condizem muito com a leitura leve e rápida desta ferramenta virtual, característica absolutamente aceitável pelo condicionamento do jargão médico (jornalistas sofrem muito com isso), creio que este blog pode ser um bom início no universo apaixonante do auto-conhecimento.

Dito isso, fico aqui me perguntando: será que estou diante de um novo Dráuzio? Será o tal Mococa o novo doutor das letras? Veremos...

Um abraço querido!